Definição da classificação adotada pelo IEA para os diversos tipos de solos.
- TERRA DE CULTURA DE PRIMEIRA - são as
terras potencialmente aptas para culturas anuais, perenes e outros usos, que suportam um
manejo intensivo de práticas culturais, preparo de solo, etc. São de terras de
produtividade média a alta, mecanizáveis, planas ou ligeiramente declivosas e os solos
são profundos e bem drenados.
- TERRA DE CULTURA DE SEGUNDA - são as
terras que apesar de serem aptas para culturas anuais, perenes e outros usos apresentam
limitações bem mais sérias que a terra de cultura de primeira. Podem apresentar
problemas para mecanização, devido a uma declividade mais acentuada, porém os solos
são profundos, bem drenados, de boa fertilidade, podendo necessitar, às vezes, de algum
corretivo. Pelas restrições apresentadas, são terras que não devem ser utilizadas com
culturas anuais continuamente. Prestam-se porém, à exploração de plantas perenes e
pastagens que proporcionem proteção ao solo.
- TERRA PARA PASTAGEM - nesta categoria
devem ser consideradas as terras impróprias para culturas, mas potencialmente aptas para
pastagem e silvicultura. São terras de baixa fertilidade, planas ou acidentadas com
exigências quanto às práticas de conservação e manejo de simples a moderadas,
considerando o uso indicado.
- TERRA PARA REFLORESTAMENTO - são terras
impróprias para culturas perenes e pastagens, mas potencialmente aptas para a
silvicultura e vida silvestre, cuja topografia pode variar de plana a bastante acidentada
e podem apresentar fertilidade muito baixa.
- TERRA DE CAMPO - são terras com
vegetação natural, primária ou não, com possibilidades restritas de uso para pastagem
ou silvicultura, cujo melhor uso é para o abrigo da flora e da fauna.